sábado, 5 de março de 2011

The Legend of Zelda: Ocarina of Time 3D Preview


No dia 21 de fevereiro de 2011 a série The Legend of Zelda comemorou 25 anos de existência. Na memória dos jogadores veteranos, esses 25 anos da franquia são repletos de muitos altos e pouquíssimos baixos. E o ápice da franquia, sem sombra de dúvida, foi o jogo que marcou a estréia da série, em 1998, no Nintendo 64. The Legend of Zelda: Ocarina of Time é considerado até hoje o game mais bem avaliado da história dos vídeo games. Com gráficos estupendos, jogabilidade fina e cheia de novidades, gameplay denso e uma história no mínimo interessante, o game foi a porta de entrada de muitos jogadores para mundo de Hyrule (muitos viraram fã da franquia depois de OoT e voltaram para jogar os anteriores). Pois bem, após a E3 2010, com todo alvoroço em cima do novo portátil anunciado, o Nintendo 3DS, a Nintendo divulgou em seu site um remake de Ocarina of Time, totalmente reformulado para a tecnologia 3D. Por tratar-se de um remake, esta será a primeira vez que o game receberá uma melhora expressiva desde seu lançamento, visto que as versões do game cube e do Virtual Console do Wii são ports com mudanças quase imperceptíveis.

À época de seu lançamento, lá pelo fim de 1998, o jogo apresentava um visual acima da média, se comparado com os jogos desse período nos consoles. Tudo era muito expressivo e impressionante, mas, se analisarmos bem hoje, veremos que os aspectos gráficos tem sucumbido a prova do tempo. A versão em 3D vem com a proposta de deixar o visual moderno, com cores mais vivas e vibrantes, com detalhes de ambientes e personagens mais perceptíveis e, é claro, com os efeitos 3D.


As imagens não negam. O jogo está sim bonito, e sabemos que poderia estar melhor! Outros games, como Resident Evil: Revelations, dão uma idéia bastante nítida do que o 3DS é capaz. Sabemos também que a maioria queria mesmo era uma total reestruturação do visual e do gameplay do jogo, de fato. Mas a proposta não era essa... Ocarina of Time é um mito no mundo dos games e, como tal, adimite melhorias, não mudanças que o destoe do original. A idéia era modernizar o visual e incrementar a experiência de se aventurar em Hyrule com os efeitos 3D, acrescentando mais profundidade e imersividade no game. Se a proposta foi alcançada de forma competente só saberemos com o tempo. A demo que foi mostrada durante os últimos eventos da Nintendo mostra muita coisa, mas omite tantas outras também. Não sabemos, por exemplo, se haverá alguma coisa inédita na versão final, ou onde os efeitos 3D estarão mais evidentes etc etc. Então vamos começar com o que temos:

O gameplay traz algumas novidades interessantes, principalmente em se tratando de jogabilidade. Os mais veteranos devem lembrar o quão irritante era ter que pausar o game para equipar/desequipar as iron boots no templo da água. Agora você terá acesso aos itens e mapas na tela de toque, enquanto toda a ação acontece na tela de cima. A troca de itens, dessa forma, será mais dinâmica e intuitiva, bastando um toque no ícone para ativá-los.


Outra novidade legal é a visão em primeira pessoa, que é ativada com um toque no ícone no canto superior esquerdo da touch-screen. Para olhar em volta você terá que movimentar o portátil na direção desejada, como se você estivesse segurando uma janela ou filmando com uma câmera digital o ambiente, fazendo uso do giroscópio e do sensor de movimento embutidos no 3DS. Armas que utilizam mira também poderão ser controladas desta forma. Ative, por exemplo, o estilingue, e mire movimentando o portátil até centralizar seu alvo. Genial! Quem não se sentir a vontade com este acréscimo pode também usar o direcional analógico para controlar a visão em primeira pessoa, do mesmo jeito que no original. Ter opções é sempre bom, aumenta a abrangência no gosto de quem joga e agrada uma quantidade maior de jogadores. A movimentação do personagem se dá pelo cicle-pad do 3DS, que funciona como o analógico do Nintendo 64, acrescentando um conforto maior na movimentação mais suave do dedo no direcional. O botão "R" de cima ativa a mira e os golpes de espadas são executados com o botão "B".


Durante a GDC 2011, Satoru Iwata, Presidente da Nintendo, declarou que o game será lançado no início de junho deste ano, sem mencionar contudo uma data precisa. Até lá, só podemos esperar e sonhar com as possibilidades que poderão ser acrescentadas com os recursos do novo portátil. Desde já podemos perceber que há um grande esforço por parte dos desenvolvedores de conciliar o novo (recursos modernos do portátil) com o velho (mecânicas mais tradicionais do jogo original). A premissa da equipe de desenvolvimento é trazer satisfação à rememória dos fãs de longas datas e chamar os novatos que esperavam um motivo convincente e atual para se aventurar nos campos magníficos de Hyrule. Para muitos, pelo menos nesse início de vida do console, este será o principal motivo de compra do portátil. Afinal, jogar este jogo épico em qualquer lugar, remasterizado com um ar de modernidade e com efeitos 3D será uma das melhores experiências que a conveniência de um console portátil pode proporcionar.

[Atualizado] Foi confirmado pela Nintendo que o game também virá com a Master Quest. Trata-se do mesmo jogo só que com as dungeons modificadas. A MQ foi lançado para o GC um tempo atrás.

[Atualizado] Várias imagens comparativas das duas versões. Enjoy!








2 comentários:

  1. Cara, tu já viu os games dessa franquia que não foram feitos pela nintendo?
    o Angry video game nerd comenta detalhadamente, incluindo um game do Mario!
    Seria interessante tu contar um pouco sobre essas escapulidas das franquias, quando liberadas para outras empresas.

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  2. "Na memória dos jogadores veteranos, esses 25 anos da franquia são repletos de muitos altos e pouquíssimos baixos"

    Repare nesse trecho do texto... Os baixos são exatamente esses jogos da série que não foram feitos pela Nintendo. São os Zeldas do CDi (longa história)... Mas esses jogos todo mundo gostaria de esquecer, não vale a pena nem lembrar!!

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